TESTE

Postagem em destaque

CAMINHONEIRO

Camionista   ( português europeu )  ou  caminhoneiro   ( português brasileiro )  é um  profissional  autorizado,...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

HISTÓRICO


O sonho se inicia a beira da BR 364 em Ariquemes - Rondônia. Onde um menino chamado, José Alberto de Paula Mendes, com 10 anos de idade, por volta do ano de 1993, induzido por seu irmão, Daniel de Paula Mendes,  um verdadeiro admirador da profissão, a ir para a beira da rodovia, tirar fotos de caminhões que por ali passava. "Depois disso, meu irmão me contou muitas historias escritas por ele, sobre a vida de um caminhoneiro". Sem imaginar que ali, surgiria uma enorme paixão, um gosto por algo totalmente desconhecido por ele. Algo que se tornaria um objetivo, uma meta a alcançar. Caminhões e ônibus passando a toda velocidade, alguns ainda davam  sinais de luz, acenavam e chegava a buzinar. Aquilo tudo só alimentava ainda mais o desejo de um dia está naquela posição, a posição do motorista ao volante. Guiar aqueles gigantes de aço era o que ele mais queria naquele momento. Um posto de combustível, parada preferencial de caminhões e ônibus ali próximo, se tornara seu segundo lar. Andando entre os grandes carros parados no patio, observava tudo; posicionamento, comprimento de cada um, as conversas entre os profissionais do volante, o jeito de descer, o jeito de subir, os tipos de cargas, a amarração de cada um. Baú, graneleira, carga ceca. Tudo era admirável aos olhos daquele menino.

O tempo passou, entre idas e vindas, com 24 anos de idade, e agora conhecido como "Beto Brasil no Youtube", surge a primeira oportunidade. Trabalhar de motorista ainda na categoria "B" em uma camionete no ano de 2007 em uma ONG ecológica. Onde trabalhou por poucos anos, pois surgira a segunda oportunidade, mudar para a categoria, "D". Em 2009, trabalhou um pequeno período em uma empresa de transporte e turismo. Logo em seguida, foi apresentado a um empresario no ramo de transporte de passageiros na cidade de Palmas, capital do estado do Tocantins, onde trabalhou por alguns dias como cobrador, tirando bilhetes de passagens para depois pegar no volante novamente. Aprendeu muito no período em que permaneceu no ramo de motorista rodoviárioChegou, até mesmo, a esquecer de sua antiga paixão verdadeira, tendo a oportunidade de crescer, de se classificar, de pegar carros maiores, carros interestaduais. Não chegou a tanto, mas foram muitas as suas aventuras a bordo de alguns carros simples como, micro-ônibus e também, ônibus urbanos. "É um serviço muito cansativo, não só cansaço físico, mas psicológico. Foram varias as vezes em que me via em meio a discussões, garanto que, se eu não tivesse um bom preparo mental, partiria pra briga. Nunca foi o caso."


Este foi um momento decisivo, um momento que o fez despertar e relembrar de sua real paixão. No inicio do ano de 2013, foi chamado para ocupar a vaga de motorista em um caminhão caçamba trucado, Atron 2729, Mercedes-Benz. O primeiro dia de serviço foi o suficiente para tomar a decisão de que aquilo era a profissão que ele queria. Foi como uma volta ao passado, momentos e lembranças perdidas vieram a tona, como aqueles de esta a beira das rodovias, tirando fotos e nos pátios dos postos, chegando até a ser confundido por bandido em um certo momento em que encontrara um dos caminhões aberto e, movido pelo desejo de está na direção, entrou, sentou-se no banco, agindo como se estivesse dirigindo realmente. Estas lembranças, alimentaram ainda mais a vontade de seguir em frente. Trabalhou por cerca de um ano naquele caminhão, cuidando como se fosse dele, com carinho e amor a profissão. Nada de arranque, nada de excesso de peso, tudo limpinho, tudo nos seus devidos lugares. "Uma cabine impecável, nem mesmo parecia um caminhão caçamba." Afirmava alguns colegas de trabalho. Tudo isso serviu muito de aprendizado, uma escola preparatória para o que estava por vir.

No ano de 2015, um período meio turbulento na profissão, onde trabalhou em diversos modelos de carros dentro da categoria "D", viu a necessidade de mudar a sua CNH para "E". Assim, em uma conversa com sua irmão, Miriam Mendes Moreira, a qual também se tornou um marco na história, contou sua situação atual para ela que, imediatamente, se dispôs a ajudar. No mesmo dia, foram a auto escola, iniciaram o processo e já marcaram as aulas. E em menos de 30 dias, sua habilitação estava em mãos, pronta para ser usada. Trabalhou por alguns tempos em uma HR e um HD 78, modelos da Hyundai. Neste período, foi quando começou a fazer contatos, com motoristas mais experientes, parando em postos de combustíveis sempre que possível. Numas destas, foi indicado por um amigo, para trabalhar em uma empresa que tem o seguimento de transportes e locações em uma carreta ls, 3 eixos para 32Ton e um cavalo mecânico 1933 da Mercedes-Benz. E logo apos, na mesma empresa, um Volkswagen 19-320. E foi ai que começou a história do motorista carreteiro, "Beto Brasil". 

4 comentários: